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Após rechaçar <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/12/tite-se-recusa-a-encontrar-bolsonaro-antes-da-disputa-da-copa-america.shtml">um encontro da seleção brasileira com o presidente eleito Jair</a> <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/12/tite-se-recusa-a-encontrar-bolsonaro-antes-da-disputa-da-copa-america.shtml">Bolsonaro</a>, o técnico Tite declarou que errou ao levar a taça da Copa Libertadores de 2012, conquistada pelo Corinthians, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Ao lado de representantes do clube paulista, o atual comandante do Brasil ainda entregou uma réplica do troféu a Lula.
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"Em 2012 eu errei. Ele não era presidente, mas fui ao Instituto e mandei felicitações por um aniversário. Não me posicionei politicamente. Não tenho partido político, tenho sim a torcida para que o Brasil seja melhor em igualdade social. E que nossas prioridades sejam educação e punição. Que seja dada a possibilidade de estudo ao garoto de São Braz, que não tem chão batido para ir à escola, ou da periferia de Caixas ou do morro do Rio de Janeiro. Seja dada a ele a prioridade de estudo e não a outras situações", falou Tite ao programa "Grande Círculo", que ainda irá ao ar no SporTV.
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Na ocasião, Tite e outros representantes do Corinthians <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/1124743-corinthians-leva-a-taca-da-libertadores-para-lula.shtml">foram ao Instituto Lula para mostrar a taça</a> original da Libertadores ao ex-presidente.
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O assunto foi levantado porque recentemente Tite foi questionado se aceitaria um encontro da seleção brasileira com Bolsonaro em uma conquista de título ou <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/12/selecao-brasileira-jogara-duas-vezes-em-sao-paulo-na-copa-america.shtml">antes da Copa América de 2019</a>, por exemplo. O treinador deixou claro que preferiria evitar esse tipo de formalidade.
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Apesar disso, Tite não questionou a ação de Palmeiras e CBF, que <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/12/cbf-usa-festa-do-palmeiras-para-se-aproximar-de-governo-bolsonaro.shtml">convidaram Bolsonaro para a festa do título do Campeonato Brasileiro</a>. O presidente eleito até levantou a taça conquistada pelo clube alviverde.
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"Em 2012 eu fiz e errei. O protocolo e a situação gerada no jogo do Palmeiras são fatos de opinião pessoal. CBF e Palmeiras, enquanto instituições têm a opinião. Errei lá atrás, não faria com o presidente antes da Copa e nem agora porque entendo que misturar esporte e política não é legal. Fiz errado lá atrás? Sim. Faria de novo? Não", acrescentou o comandante.
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